Asfixia
Nada como uma tortura mental
com um aprisionamento fisico
no tempo e no espaço
de uma vida aprisionada
para sempre.
Nada como o lenço que nos ata os olhos,
tapa a boca,
asfixia o nariz,
paralisa o cérebro
e, com ele,
todos os nossos sonhos,
transformando-os em
pesadelos medonhos.
Nada como as correntes invisiveis que nos atam
e nos impedem de seguir nossas metas.
Nada como estas vozes gritantes
que nos atacam,
insultam e quebram o coração,
levando-o a paragens incertas.
Soando a gemidos e as lágrimas
não deixando as almas quietas,
nem intactas,
gelando o sangue
e afiando as facas.
Nada como a morte em vida
Nada como a prisão sem cárcere anunciado
Nada como estar em si
e fora da sua própria liberdade!
Nada como o constante vigiante
de todas as acções
nada como quem não desparece
nem dos sonhos,
nem das reais ilusões
tudo acaba. Esfumado:
em enormes frutrações.
Mente, mente, mente...
és minha?
Mesmo tão controlada
que demente estou!
Quanto mais crente era,
com mais enganos me vi
asfixiada.
com um aprisionamento fisico
no tempo e no espaço
de uma vida aprisionada
para sempre.
Nada como o lenço que nos ata os olhos,
tapa a boca,
asfixia o nariz,
paralisa o cérebro
e, com ele,
todos os nossos sonhos,
transformando-os em
pesadelos medonhos.
Nada como as correntes invisiveis que nos atam
e nos impedem de seguir nossas metas.
Nada como estas vozes gritantes
que nos atacam,
insultam e quebram o coração,
levando-o a paragens incertas.
Soando a gemidos e as lágrimas
não deixando as almas quietas,
nem intactas,
gelando o sangue
e afiando as facas.
Nada como a morte em vida
Nada como a prisão sem cárcere anunciado
Nada como estar em si
e fora da sua própria liberdade!
Nada como o constante vigiante
de todas as acções
nada como quem não desparece
nem dos sonhos,
nem das reais ilusões
tudo acaba. Esfumado:
em enormes frutrações.
Mente, mente, mente...
és minha?
Mesmo tão controlada
que demente estou!
Quanto mais crente era,
com mais enganos me vi
asfixiada.
Comentários
Adorei o poema!
No entanto, construímos pequenas réstias de liberdade todos os dias. Ela irrompe nos momentos mais inesperados, nas mais pequenas frestas, nos recantos mais inóspitos e também através das nossas mais pequenas escolhas quotidianas. É uma questão de saber saboreá-la, mesmo quando se manifesta humilde.
Gostei muito Susy :)
Josephine