ciclo(s)

Quando a rotina muda
E fazemos o que queremos
Ou assim acreditamos,
Vemos gente de toda a parte
Essa gente com que falamos

Vagueamos pela rua,
Rimos muito
Mas nem por isso deixamos de pensar
Sim, nem de chorar,
Está lá tudo,
Sempre.
       Tudo nos povoa a mente.

Há sempre um momento sombrio
Uma lua depois do sol
Um frio que arrefece a pele,
Memórias cantam ao desafio...

Mãos quentes e trémulas
Estas que rasgam cartas
As que te escrevi
E sei, nunca tas enviarei,
Não lerás o que dizem...

E eu?
Nada mais te direi.
Já devia saber bem,
Eu sempre precisei de ti
Tu nunca precisaste de ninguém.

Comentários

foi mesmo assim que me estreei em lisboa. mais um poema fantástico.
um beijinho! (:
Josephine disse…
"tudo nos povoa a mente". sim, a minha mente é a «casa do povo» para as ideias, elas vêm muitas vezes bater à porta. é preciso é tratá-las bem, alimentá-las e aquecê-las. o resultado são poemas como este (:
beijinho querida*

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