a minha poesia desnutrida

Posso escrever de caneta, lápis,
ou de dedos no teclado;
mas só sei escrever com o coração nas mãos
e os pensamentos enrodilhados...
Preciso de discorrer os meus anseios
como a seiva corre nas flores da primavera.
As letras preenchem-me a mente
e os poemas correm-me nas veias
«o amor ainda pode acontecer.»
é um rumor que o vento me sussurra;
Se nada for verdade nestas minhas teorias
e eu continuar a alimentar-me delas?
Sobra-me esta metamorfose. Constante. Desmedida.
E a minha poesia desnutrida.



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