Caligrafia nova
O passado tem sido a tinta da minha caneta,
As histórias todas escritas num tom errado.
Porque discorrem verdades que já ninguém altera,
Num tempo verbal semicerrado...
Os versos pensados como os imaginei,
A verdade memorizada como a memorizei,
E a dor apertada como a apertei;
Num vazio vago que no vento voei.
Escrevo agora caligrafia nova,
A melodia inacabada que desconheço.
O futuro caminha calmo e a passo directo;
Mas o destino, esse, será sempre secreto.
«67. O passado é aquilo que conseguimos fazer do futuro»
- Para Onde Vão os Guarda-Chuvas - Afonso Cruz
As histórias todas escritas num tom errado.
Porque discorrem verdades que já ninguém altera,
Num tempo verbal semicerrado...
Os versos pensados como os imaginei,
A verdade memorizada como a memorizei,
E a dor apertada como a apertei;
Num vazio vago que no vento voei.
Escrevo agora caligrafia nova,
A melodia inacabada que desconheço.
O futuro caminha calmo e a passo directo;
Mas o destino, esse, será sempre secreto.
«67. O passado é aquilo que conseguimos fazer do futuro»
- Para Onde Vão os Guarda-Chuvas - Afonso Cruz
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