A anciã que fala
O corte mais profundo é o primeiro Como o sol quando ilumina o mundo inteiro Não há rosa sem espinho, Nem pássaro sem ninho, Nem amor que doa devagarinho Ouve a velha anciã que fala: Sente-a dentro de ti Como a raposa Cheira a alma Livre corre, sem amarras Pois reconhece a verdade em ti Poema escrito a 22/09/2019 Ilustração: Dimitra Milan